País

Coimbra reforça atendimento na sequência de incêndios devastadores

A Unidade Local de Saúde de Coimbra intensifica a assistência às comunidades atingidas pelos incêndios florestais, em resposta ao Plano Distrital de Emergência.

há 1 hora
Coimbra reforça atendimento na sequência de incêndios devastadores

A Unidade Local de Saúde (ULS) de Coimbra anunciou hoje que está a implementar "meios suplementares de resposta e proximidade" para apoiar as populações impactadas pelos incêndios florestais que têm devastado a região.

Em comunicado oficial, a ULS esclarece que esta decisão foi tomada após a ativação do Plano Distrital de Emergência e Proteção Civil, sendo justificada pela complexidade e consequências dos incêndios rurais que afetam o distrito.

Para garantir respostas rápidas, estão disponíveis os Centros de Atendimento Clínico da Fundação Aurélio Amaro Diniz, do Hospital da Compaixão e do Hospital do Avelar. Além disso, a ULS informação que o Serviço de Atendimento Complementar em Tábua, o Serviço de Urgência Básica de Arganil, bem como os Serviços de Urgência Hospitalares em Coimbra, estão todos em funcionamento pleno.

Como parte das medidas adicionais, uma equipa de saúde foi destacada para o Centro de Saúde da Lousã e outra para o Centro de Saúde de Góis. A configuração destes recursos será constantemente ajustada com base na evolução da situação e em estreita colaboração com a Comunidade Intermunicipal de Coimbra e as demais entidades de proteção civil.

A ULS de Coimbra também apela a todos os cidadãos para que mantenham "comportamentos de prevenção e segurança", respeitando as orientações das autoridades competentes.

Desde 2 de agosto, Portugal está sob alerta devido ao elevado risco de incêndio. Nos últimos dias, diversos incêndios deflagraram no norte e centro do país, já consumindo mais de metade dos cerca de 75 mil hectares de área ardida durante este ano. O estado de alerta foi prolongado até domingo, conforme anunciou a ministra da Administração Interna, Maria Lúcia Amaral. A ministra destacou que as condições climáticas adversas, com 22 dias seguidos de calor extremo, justificam a prorrogação da situação de alerta, reiterando que continuam em vigor todas as restrições impostas para mitigar os riscos de incêndio.

#IncêndiosPortugal #ULSCoimbra #SegurançaNaFloresta