Aumento de 950 milhões em empréstimos: Habitação cresce 6,7% em maio
Em maio, o 'stock' de empréstimos para habitação aumentou para 106.061 milhões de euros, refletindo um crescimento de 6,7% face ao ano anterior, conforme dados do Banco de Portugal.

O Banco de Portugal divulgou que, no final de maio, o 'stock' de empréstimos para habitação registou um incremento de 950 milhões de euros em relação a abril, atingindo um total de 106.061 milhões de euros. Este valor representa um crescimento de 6,7% em comparação com o mesmo período do ano anterior.
Além disso, o número de devedores de crédito à habitação aumentou, com 1.965.900 pessoas a debitar estes empréstimos, marcando uma subida de 2.700 face a fevereiro, embora tenha sido inferior em 2.000 comparado a maio do ano passado.
Os empréstimos aos particulares, no geral, também apresentaram um aumento, com uma taxa de variação anual de 6,9%, totalizando 137.249 milhões de euros, o que equivale a um crescimento de 1.182 milhões em relação ao mês anterior.
No que respeita a empréstimos ao consumo e outros fins, a variação anual manteve-se em 7,1%, resultando em um total de 31.188 milhões de euros. Por sua vez, o crédito pessoal alcançou 12.921 milhões de euros, o crédito automóvel 8.678 milhões de euros e os cartões de crédito 3.235 milhões, com taxas de variação anuais de 7,3%, 10,1% e 7,5%, respetivamente.
Relativamente ao 'stock' de crédito às empresas, este situava-se em 73.114 milhões de euros, com um aumento de 617 milhões face a abril e um crescimento de 2,7%, o maior desde junho de 2022. As microempresas, pequenas empresas e grandes empresas apresentaram taxas de variação positiva de 11,3%, 1,6% e 0,4%, enquanto as médias empresas mantiveram uma taxa negativa de -2,8%.
O crédito cresceu em todos os setores de atividade, destacando-se os aumentos nas áreas do comércio, transportes e alojamentos, cujas taxas de variação anual subiram de 0,3% em abril para 1,8%. Na construção e atividades imobiliárias, a taxa passou de 5,3% para 6,3%, e nas indústrias e eletricidade, apesar da permanência no negativo, registou uma melhoria, passando de -0,7% para -0,1%.