Arranque Oficial da Campanha Eleitoral com Debate entre Líderes Partidários

A fase de campanha eleitoral para as legislativas de maio tem início oficial neste domingo, 14 dias antes da votação marcada para 18 de maio. Este período, que se estenderá até à meia-noite da antevéspera das eleições, será assinalado por um debate televisivo que reunirá os líderes dos oito partidos que atualmente têm representação no Parlamento.

O debate, moderado pelo jornalista Carlos Daniel, está programado para as 21:30 e será transmitido em simultâneo pela RTP1 e RTP3, a partir da faculdade Nova School of Business and Economics (Nova SBE) em Carcavelos, Lisboa.

Embora o debate se realize na capital, os três principais partidos decidiram iniciar a interação com os eleitores no norte do país. A Aliança Democrática (AD), liderada por Luís Montenegro, estará de manhã na Feira das Cantarinha, em Bragança, seguindo para Barcelos à tarde, onde participará na Festa das Cruzes.

O Partido Socialista (PS), com o secretário-geral Pedro Nuno Santos, começará o dia no concelho de Ponte de Lima, no distrito de Viana do Castelo, antes de se deslocar para Guimarães, também no distrito de Braga, para um encontro com a população.

André Ventura, do Chega, centrará a sua campanha no distrito da Guarda, onde almoçará com eleitores.

Além dos maiores partidos, Iniciativa Liberal (IL), Livre, CDU, Bloco de Esquerda (BE) e PAN também estarão presentes nas suas atividades, focando na interação com os cidadãos nas áreas de Lisboa e Setúbal. A IL começará o dia no Mercado do Livramento, enquanto o Livre terá uma ação matinal em Cascais.

A CDU, por sua vez, realizará um almoço em Vila Franca de Xira antes de participar na Marcha do Trabalho, no Seixal. O Bloco de Esquerda estará em Almada, promovendo uma iniciativa com a participação de líderes de partidos da esquerda europeia. Inês de Sousa Real, do PAN, também terá um compromisso em Cascais.

As eleições legislativas de 18 de maio ocorrem pouco mais de dois meses após as anteriores, motivadas pela demissão do Governo PSD/CDS-PP, liderado por Luís Montenegro, que foi forçada pela rejeição de uma moção de confiança pelo parlamento em 11 de março.