Política

Apagão revela vulnerabilidades em setores estratégicos e questiona privatizações

há 3 dias

O secretário-geral do PCP criticou a gestão privada dos setores energético e de comunicações após o apagão de segunda-feira, advogando por uma maior soberania do Estado.

Apagão revela vulnerabilidades em setores estratégicos e questiona privatizações

Durante um discurso num jantar da CDU (PCP e Partido Ecologista "Os Verdes"), no Clube Desportivo Moitense, Paulo Raimundo destacou as implicações graves do apagão que afetou a Península Ibérica na última segunda-feira, dizendo que este incidente "trouxe à tona" as vulnerabilidades da segurança e soberania energética do país.

O líder do PCP apontou que a atual situação resulta da lógica de mercado imposta pelos grandes grupos económicos privados que dominam o setor da energia. "A necessária segurança do abastecimento elétrico não pode estar nas mãos de interesses privados", sublinhou.

Embora reconhecendo que o setor público não poderia ter evitado a situação, Raimundo enfatizou que a soberania energética deve ser um bem público. Além disso, referiu-se às falhas ocorridas nas comunicações durante o apagão, quando a rede SIRESP falhou, reiterando que "as comunicações não podem falhar".

Para o secretário-geral do PCP, é imperativo que o Estado mantenha o controle das suas infraestruturas vitais e assegure redundâncias adequadas para evitar futuros problemas. Manifestou, ainda, preocupação com a criação de uma equipa técnica e multissetorial para a "substituição urgente" da rede SIRESP.

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#SoberaniaEnergética #SetoresEstratégicos #PrivatizaçõesPerigosas