Advogado de Diddy minimiza acusações comparando orgias a momentos triviais de um casal
No julgamento de Sean 'Diddy' Combs, seu advogado comparou festas sexuais a casais comuns discutindo preferências, enquanto procuradores refutam a ideia de consentimento.

Marc Agnifilo, o advogado de Sean 'Diddy' Combs, fez declarações surpreendentes durante os argumentos finais do julgamento que envolvem o rapper, realizado a 27 de junho. Agnifilo comparou as festas de sexo conhecidas como 'freak offs' a uma situação banal em que um casal discute se prefere ir à praia ou beber limonada.
De acordo com o advogado, a conversa entre Combs e a sua ex-namorada, Cassie Ventura, que é uma das principais testemunhas do caso, reflete gostos normais de um casal, sugerindo que as interações eram completamente consensuais e informais.
No entanto, as procuradoras do caso afirmam que estas festas eram, na verdade, eventos planeados que envolviam o uso de drogas e prostitutas, e não simples encontros entre amigos. A advogada federal Maurene Comey duvidou da comparação feita por Agnifilo, abordando a realidade da situação vivida por Cassie e outras supostas vítimas. Comey destacou que as mulheres não têm motivos para inventar tais histórias.
A defesa, por seu lado, argumenta que as três testemunhas participaram sem coerção nos 'freak offs', apontando que todos os atos foram consensuais. Com uma perspectiva menos leve, Comey rebatia as alegações, citando os imensos danos físicos e emocionais que as vítimas alegadamente enfrentaram durante esses encontros.
Sean Combs, de 55 anos, foi detido em setembro passado após uma queixa de Ventura em novembro de 2023, onde afirmou ter sofrido abuso sexual, tráfico sexual e agressões durante a sua relação com o rapper.
Nesta sexta-feira, a 30 de junho, o júri regressará para as instruções finais do juiz Arun Subramanian. Recentemente, Combs e o seu filho, Justin, também foram implicados num novo caso, onde uma mulher acusa Justin de a ter enganado para que fosse à casa do rapper, onde teria sido violada.