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Acusado de incêncios florestais permanece em silêncio no tribunal de Aveiro

há 1 dia

Um homem de 55 anos, acusado de provocar três incêndios florestais em Aveiro, optou por não se pronunciar durante o início do seu julgamento.

Acusado de incêncios florestais permanece em silêncio no tribunal de Aveiro

No tribunal de Aveiro, um homem de 55 anos, que se encontra em prisão preventiva, decidiu não fazer quaisquer declarações no arranque do seu julgamento. O arguido, que exerce a profissão de ajudante de eletricista, limitou-se a responder apenas a questões relacionadas com a sua identificação pessoal.

As acusações referem-se a três incêndios florestais que ocorreram nas datas de 16 de agosto de 2023 e 08 e 15 de setembro de 2024, em várias localidades do concelho de Aveiro, nomeadamente em Cacia, Monte do Paço e Mataduços.

O homem é acusado de três crimes de incêndio florestal e já tem um histórico criminal de penas relacionadas com a mesma matéria. Durante a audiência, foi ouvido um irmão do arguido, que declarou ter visto o suspeito a entrar na mata em Cacia na madrugada de 15 de setembro, e que, quando ele saiu, já havia sinais de fumo na área.

Além disso, esta testemunha revelou que o arguido já havia ateado fogo à sua rulote e até destruído a sua casa, aludindo ainda a incêndios em habitações pertencentes aos seus próprios pais.

Outro testemunho destacado foi de um vizinho que observou o acusado a passar de bicicleta com dois jerricãs nas proximidades da sua casa em Mataduços, e que, ao segui-lo de carro, se deparou com o incêndio já em curso.

Este vizinho ainda frisou que o homem é bem conhecido na comunidade por ter cometido vários incêndios no passado.

A detenção do arguido ocorreu em setembro de 2024 pela Polícia Judiciária, após o incêndio em Cacia. Na ocasião, a PJ destacou que o fogo teve início numa extensa área florestal próxima a residências e instalações industriais, e que só não se alastrou devido ao rápido combate às chamas.

A PJ também mencionou que o suspeito demonstra uma tendência para a reincidência em comportamentos incendiários, sem que se tenha conseguido identificar uma motivação racional ou uma explicação fundamentada para os seus atos criminosos.

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#JustiçaFlorestal #CombateAIncêndios #SegurançaAmbiental