O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, celebrou a assinatura de um novo acordo de comércio com os EUA, destacando o impacto positivo na economia e o timing coincidente com o 80.º aniversário do Dia da Vitória.
O primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, expressou entusiasmo ao anunciar um novo acordo comercial com os Estados Unidos, descrevendo-o como "um dia verdadeiramente histórico" para a colaboração entre as duas nações.
Em uma conversa telefónica com o Presidente norte-americano, Donald Trump, Starmer sublinhou: "Estamos a celebrar um marco significativo, que reflete a forte relação que sempre tivemos".
De acordo com Starmer, a nova parceria não apenas "impulsionará o comércio" bilateral, mas também "garantirá a proteção de postos de trabalho e abrirá oportunidades de novo emprego ao facilitar o acesso ao mercado".
Além disso, o primeiro-ministro fez notar a sincronia da assinatura do acordo com as comemorações do 80.º aniversário do Dia da Vitória, que assinala o fim da Segunda Grande Guerra na Europa, destacando que "é um momento ainda mais simbólico".
Durante uma conferência de imprensa subsequente, Starmer revelou que o acordo prevê a eliminação das tarifas sobre produtos como aço e alumínio britânicos, reduzindo-as de 25% para 0%, e ajustando as tarifas automóveis de 27,5% para 10%.
Pela primeira vez, o mercado britânico abrirá as portas à carne bovina norte-americana, embora o Governo assegure que as normas alimentares não serão comprometidas.
Trump manifestou a sua satisfação com o acordo, ressaltando a remoção de "diversas barreiras", que facilitarão o acesso dos produtos agrícolas e químicos dos EUA ao Reino Unido. "O Reino Unido irá reduzir ou eliminar barreiras que, lamentavelmente, têm discriminado os produtos americanos", afirmou o Presidente.
Este entendimento representa uma vitória política significativa para Keir Starmer, que consegue negociar tarifas mais baixas antes do que outros países, em especial em relação à União Europeia. Para Trump, o acordo coroa os seus esforços para pressionar países a renegociar tarifas injustas.