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A Escolha do Nome Papal: Uma Tradição Envolta em Respeito e Mistério

há 4 horas

A designação do novo Papa gera expectativas, mas há um nome que nunca é escolhido: Pedro. Este artigo explora a tradição e as crenças em torno dessa decisão.

A Escolha do Nome Papal: Uma Tradição Envolta em Respeito e Mistério

A expectativa em relação ao novo Papa é palpável, especialmente à medida que nos aproximamos da votação que determinará quem será o próximo líder da Igreja. A atenção dos fiéis do mundo inteiro volta-se para o Vaticano e, em particular, para a chaminé da Capela Sistina, que, mais uma vez, poderá assinalar a chegada do fumo branco.

Enquanto muitos nomes, como João, Gregório, Pio e Leão, têm sido frequentemente seleccionados pelos papas ao longo da história, um nome permanece de fora das contendas: Pedro, o primeiro pontífice da Igreja.

De acordo com o site El Tiempo, a ausência do nome de São Pedro nas escolhas dos papas suscita várias teorias. Para alguns, a escolha de não se utilizar este nome é uma demonstração de respeito. Outras interpretações ligam o uso de Pedro à profecia de São Malaquias, que, segundo acredita-se, profetizou o fim da Igreja com o surgimento de um possível Pedro II.

O documento ‘Profecia dos Papas’, atribuído a São Malaquias e escrito no século XII, menciona uma "visão" que alerta sobre tribulações e a destruição da cidade das sete colinas, culminando com um "Juiz Terrível". Apesar do tempo que passou desde a sua elaboração, a profecia ainda não se concretizou, e a figura de um Papa Pedro permanece apenas como um enigma.

O Vaticano explica que a escolha de um novo nome é uma prática que remonta a milhares de anos, profundamente enraizada na história do cristianismo. Este acto é considerado um "segundo nascimento" para aquele que é escolhido. As designações dos pontífices estão geralmente ligadas a santos, momentos de crise, reformas ou a figuras muito icónicas da Igreja.

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