36 detidos por incêndios florestais até agora este ano

De acordo com os dados mais recentes da Guarda Nacional Republicana (GNR), até ao final de julho, foram efetuadas 36 detenções em flagrante delito por crimes de fogo florestal, com um total de 525 indivíduos identificados. No total, foram contabilizados 2.979 crimes de incêndio, com os distritos de Vila Real, Porto, Guarda, Braga e Leiria a registarem as maiores taxas de detenções.

A GNR destacou, num comunicado, que neste ano foram reportadas 10.417 situações de falta de limpeza de terrenos em todo o país. Este problema é alarmante, dada a crescente ameaça de incêndios devido ao aumento das temperaturas, ventos fortes e níveis baixos de humidade.

Com o objetivo de reforçar a prevenção e o combate aos incêndios, a GNR intensificou o patrulhamento em áreas florestais e agrícolas que apresentam um elevadíssimo risco. As várias unidades da GNR, incluindo as de Proteção da Natureza e do Ambiente, estão ativamente empenhadas em dissuadir comportamentos irresponsáveis e a identificar precocemente atividades suspeitas.

A GNR apela à população para que exerça a sua responsabilidade, evitando ações que possam provocar incêndios, como fumar, fazer fogueiras, ou queimas, assim como o uso de equipamentos agrícolas não adequados durante épocas de maior risco. Aconselha ainda a monitorização dos avisos meteorológicos e recomenda que qualquer sinal de fumo ou fogo seja reportado de imediato às autoridades através do 112.

Sendo uma parte crucial na luta contra os incêndios, a GNR lançou, desde fevereiro, a Campanha Floresta Segura 2025, que inclui ações de sensibilização, fiscalização e investigação dos incêndios florestais, tudo com a missão de proteger as populações e o nosso património natural.

A proteção das florestas e das comunidades é uma tarefa coletiva. A GNR soma esforços para garantir um futuro seguro, recordando que a consciência individual é fundamental para a preservação do nosso meio ambiente.