Sintra Estende Fecho de Monumentos e Áreas Florestais
A Câmara Municipal de Sintra optou por manter encerrados os principais monumentos e zonas florestais até 13 de agosto, em resposta à situação de alerta.

A Câmara Municipal de Sintra decidiu prolongar o fecho dos principais monumentos e áreas florestais do concelho, que permanecerão inacessíveis pelo menos até ao dia 13 de agosto. Esta medida surge após a prorrogação da situação de alerta em todo o continente, conforme anunciado pela Ministra da Administração Interna, Maria Lúcia Amaral.
O Parque e Palácio Nacional da Pena, o Convento dos Capuchos, o Parque e Palácio de Monserrate, o Castelo dos Mouros e a Quinta da Regaleira continuam assim fechados ao público. Apenas o Palácio Nacional de Sintra e o Palácio Nacional de Queluz permanecem abertos, seguindo a linha do que já tinha sido decidido na semana anterior, quando a situação de alerta foi inicialmente declarada.
No comunicado enviado à imprensa, a autarquia afirma que se mantêm em vigor “medidas excepcionais de prevenção e segurança no concelho”, que incluem a “proibição de acesso, circulação e permanência em espaço florestal”, além do encerramento de monumentos. A autarquia também destaca que os trabalhos de limpeza estão suspensos e a vigilância nas áreas florestais será reforçada em colaboração com a GNR, Bombeiros, Parques de Sintra e Exército Português.
Durante este período, o acesso é permitido apenas a veículos de emergência, residentes e profissionais que exerçam atividade no local ou assistam a pessoas vulneráveis. A Câmara de Sintra apela à população que evitem comportamentos de risco e deslocações desnecessárias, respeitando as orientações das autoridades.
O Governo, por sua vez, reforçou que a situação de alerta foi estendida durante mais uma semana, até às 23h59 do dia 13 de agosto, devido às condições meteorológicas adversas e à necessidade de proteger a população. A Ministra da Administração Interna sublinhou que as proibições relacionadas com atividades agrícolas e recreativas em áreas rurais permanecem em vigor devido à eficácia destas medidas na redução de ignições e ao agravamento das condições climatéricas previsto.