Primoz Roglic é amplamente considerado o principal candidato à vitória no Giro deste ano, com um pelotão repleto de antigos campeões e jovens ambiciosos.
No arranque da 108.ª edição da Volta a Itália, a competição promete aquecer com a presença de Primoz Roglic como favorito indiscutível. Sem o campeão Tadej Pogacar, que optou por se concentrar nas clássicas em vez de tentar defender o título, Roglic assume o papel de principal concorrente. A prova inicia-se na próxima sexta-feira em Durrës, na Albânia.
Aos 35 anos, Roglic decidiu, aparentemente, aceitar que a vitória na Volta a França pode estar fora do seu alcance. Com isso, ele canaliza todas as suas energias para vencer o Giro, onde procura repetir o triunfo de há dois anos, superando adversários como Geraint Thomas e João Almeida.
Nesta temporada, embora tenha tido uma participação reduzida e nem sempre tenha brilhado, o esloveno acaba de conquistar a Volta à Catalunha, ampliando um palmarés já impressionante que inclui quatro vitórias na Vuelta, um recorde. A idade pode ser um fator, mas Roglic conta com uma equipa de elite, incluindo o australiano Jai Hindley, campeão de 2022, e o vice-campeão Daniel Martínez como apoio.
A luta pela vitória promete ser acirrada. A equipa Red Bull-BORA-hansgrohe apresenta uma forte concorrência com a UAE Emirates, que aposta em dois líderes: o jovem Juan Ayuso, que foi segundo na Catalunha, e o experiente Adam Yates, terceiro na Volta a França de 2023. Por outro lado, a INEOS dividirá também a liderança entre Thymen Arensman e o colombiano Egan Bernal, campeão de 2021 e que regressa após uma grave lesão.
Vários outros corredores com experiência no Giro também estarão na disputa, como Richard Carapaz, campeão em 2019, e Nairo Quintana, vencedor em 2014. Nomes como Mikel Landa e Antonio Tiberi, que contará com a companhia do português Afonso Eulálio, também têm aspirações elevadas.
A lista continua com ciclistas promissores e experientes, como David Gaudu e Romain Bardet, que promete ser uma figura interessante na sua despedida das grandes voltas. Não podemos esquecer nomes como Thomas Pidcock e Mads Pedersen, que prometem dar espetáculo durante as etapas.