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Quase 1.900 efectivos mobilizados para combater incêndios em várias regiões do país

Hoje, cerca de 1.900 bombeiros estão no terreno a enfrentar os cinco principais incêndios em Arganil, Viseu, Vila Real, Tabuaço e Trancoso, num esforço coordenado pela Proteção Civil.

13/08/2025 12:55
Quase 1.900 efectivos mobilizados para combater incêndios em várias regiões do país

Às 12h05, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil reportou que 1.871 operacionais estavam activamente envolvidos no combate a cinco incêndios qualificados como significativos em Arganil, Viseu, Vila Real, Tabuaço e Trancoso, com o suporte de 585 meios terrestres e 25 aéreos.

Os incêndios em Tabuaço, Trancoso, Sirarelhos, Sátão e Arganil continuam a ravilhar, enquanto Vilarinho do Monte e Ermidas do Sado, que também se encontravam em resolução, não apresentam risco de propagação.

Particular destaque vai para o incêndio na serra do Alvão, em Vila Real, que está activo há 12 dias, após o seu início às 23:45 do dia 2 de agosto. Este fogo, que passou por várias reativações, está a ser combatido por 434 operacionais, apoiados por 144 meios terrestres e dois aéreos.

No incêndio de Freches, no concelho de Trancoso, o maior mobilizava 522 operacionais, juntamente com 168 viaturas e seis meios aéreos.

No incêndio que ocorre na freguesia de Távora e Pinheiro, em Tabuaço, 311 operacionais e 94 veículos, além de um meio aéreo, se fazem presentes desde a madrugada de segunda-feira.

Em Arganil, o fogo na zona de Piódão conta com 433 operacionais, 129 meios terrestres e nove aéreos, resultado da progressão de um incêndio que afetou Covilhã, já em resolução desde terça-feira.

Além disso, o incêndio nas Ermidas do Sado, que começou na tarde de terça-feira, está em fase de término, com 192 operacionais e 65 viaturas ainda no local. O mesmo se aplica a Vilarinho do Monte, com 60 operacionais e 21 meios terrestres.

Num total, 2.796 operacionais estão em combate a incêndios florestais em todo o país, apoiados por 867 veículos e 17 meios aéreos. O Governo prolongou o estado de alerta até sexta-feira, em resposta ao aumento das temperaturas e ao elevado risco de incêndios.

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