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Profissionais de saúde no Algarve protestam por melhores condições

Em greve de 24 horas, médicos e enfermeiros do Algarve exigem mais pessoal e melhores condições de trabalho para evitar o desgaste da equipa e assegurar a qualidade dos cuidados aos utentes.

07/08/2025 09:17
Profissionais de saúde no Algarve protestam por melhores condições

Hoje, médicos, enfermeiros e demais profissionais de saúde da região do Algarve estão em greve por um período de 24 horas, manifestando-se contra a carência de recursos humanos e a deterioração das condições laborais.

A paralisação contempla todos aqueles que integram o Serviço Nacional de Saúde (SNS) na área, que solicitam a contratação de mais colaboradores, uma medida crítica para evitar o esgotamento a que se encontram sujeitos.

De acordo com estes profissionais, a exaustão e a acentuação das condições de trabalho só não têm riscos mais graves para os utentes devido ao "alto nível de responsabilidade e dedicação" que demonstram diariamente.

“As solicitações para a rescisão de contratos e pedidos de demissão ocorrem quase que de forma incessante, e em várias unidades, nota-se uma redução do número de profissionais por turno”, lamentam, em comunicado conjunto.

Em contrapartida, Tiago Botelho, presidente da Unidade Local de Saúde (ULS) do Algarve, manifestou à Lusa a sua incompreensão em relação aos motivos que fundamentam a greve, sugerindo que as reivindicações provêm de sindicatos com posicionamentos políticos.

A greve, que decorre entre a meia-noite e as 24 horas de hoje, foi organizada pelo Sindicato dos Médicos da Zona Sul (SMZS-FNAM), pelo Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) e pelo Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas do Sul e das Regiões Autónomas.

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