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Operação da PJ leva à destruição de uma rede internacional de crime económico

há 4 horas

A Polícia Judiciária prendeu quatro indivíduos em uma vasta operação contra branqueamento de capitais e fraude fiscal, apreendendo milhões em dinheiro e bens luxuosos no Norte de Portugal.

Operação da PJ leva à destruição de uma rede internacional de crime económico

A Polícia Judiciária (PJ) realizou uma operação significativa no Norte de Portugal, que culminou na desarticulação de uma rede internacional associada ao branqueamento de capitais e à fraude fiscal. Esta iniciativa levou à detenção de quatro pessoas, enquanto 19 outros indivíduos, tanto singulares como coletivos, foram constituídos arguidos, todos ligados à alegada prática de crimes como associação criminosa, branqueamento de capitais, fraude fiscal e falsificação de documentos.

Segundo a PJ, a organização, que tinha raízes em diferentes países, era principalmente composta por cidadãos estrangeiros. Os envolvidos teriam utilizado o sistema bancário português para facilitar o branqueamento de capitais, criando várias empresas geridas por identidades fraudulentas, e abrindo contas bancárias que eram alimentadas com valores na sua maioria originários da prática do modus operandi conhecido como TBML (Trade Based Money Laundering).

Os investigadores observaram que as quantias obtidas de forma ilícita eram incessantemente depositadas nas contas abertas para este fim e, posteriormente, transferidas para contas em outros países, agravando a complexidade da operação.

Como parte da ação, foram realizadas 25 buscas em residências e outros locais em Vila do Conde, Póvoa de Varzim, Vila Nova de Gaia e Esposende. Entre os itens apreendidos, destacam-se quatro automóveis de luxo, 1,5 milhões de euros em dinheiro vivo, 25 contas bancárias e uma variedade de documentos relacionados com os crimes, além de equipamentos informáticos e cartões de banco e telecomunicações.

Após o primeiro interrogatório judicial, três dos detidos foram colocados em prisão preventiva, enquanto um está sujeito a restrições que incluem a proibição de contactos e apresentações periódicas na esquadra mais próxima de sua residência.

O inquérito está sob a responsabilidade do DIAP Regional do Porto.

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#CrimeEconomico #BranqueamentoDeCapitais #FraudeFiscal