Durante uma visita a Vila Nova de Famalicão, a porta-voz do PAN criticou os partidos tradicionais e destacou a importância de uma política centrada nas preocupações reais dos cidadãos.
Em declarações feitas em Vila Nova de Famalicão, durante a Festa da Flor, Inês Sousa Real, a porta-voz do PAN, expressou o seu desagrado em relação ao que designou de "namoro" entre a AD e a Iniciativa Liberal, sublinhando que alguns partidos parecem mais interessados em se integrar no sistema do que em abordar as questões fulcrais para os portugueses.
“Lamentamos que haja partidos que se limitam a conversas vazias, ao invés de apresentarem um programa concreto de reivindicações, como o PAN tem feito”, destacou.
Realçou que “existe actualmente uma série de partidos prontos a entrar no jogo do poder, mas que falham em compreender verdadeiramente as preocupações da população”.
A líder do PAN reafirmou a importância do seu partido, dizendo que “não seguimos o mesmo caminho” e que os cidadãos podem contar com o trabalho assíduo do PAN, mesmo com um único deputado, afirmando que já apresentaram mais propostas que a Iniciativa Liberal e os partidos que sustentam o governo. “As preocupações dos portugueses não ficam em segundo plano connosco”, concluiu.
No contexto das próximas eleições, Inês Sousa Real afirmou que o “único voto útil” é aquele que se dirige ao PAN, enfatizando que este voto representa “empatia e respeito pelos cidadãos, pelos animais e pelo planeta”, características que, segundo ela, os partidos tradicionais não têm demonstrado.
Inês criticou ainda o líder do PSD, Luís Montenegro, referindo que a sua afirmação sobre ser “o farol do país” parece irrealista. “Para farol, está muito apagado”, frisou, aludindo ao recente “apagão elétrico” em Portugal como exemplo do seu desempenho.