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Governo dá luz verde para recrutamento de 200 novos técnicos de emergência pré-hospitalar

há 4 horas

Aumenta o número de técnicos de emergência no INEM com a autorização do governo para contratar mais 200 profissionais, duplicando as contratações iniciais de 2023.

Governo dá luz verde para recrutamento de 200 novos técnicos de emergência pré-hospitalar

O Governo anunciou a autorização para a contratação de 200 técnicos de emergência pré-hospitalar (TEPH) para o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), que representa um aumento significativo em comparação com o que foi planeado no início do ano.

A abertura do novo concurso está prevista para meados de junho, e o presidente do INEM, Sérgio Janeiro, revelou que este ano se estima a entrada de 400 novos TEPH, o que se traduz num aumento de mais de 40% em relação ao número de profissionais existentes no final de 2024.

Segundo um comunicado do INEM, a inserção destes novos técnicos irá otimizar o atendimento e a triagem nas situações de emergência médica nos Centros de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) e garantir a operacionalidade de diversas unidades de emergência pré-hospitalar da instituição.

Os TEPH são descritos como essenciais na rede de emergência médica em Portugal, sendo responsáveis pela primeira resposta a casos de emergência pré-hospitalar, o que pode ser vital para a sobrevivência de indivíduos afetados por doenças repentinas ou traumas.

Com a inclusão destes novos profissionais, a equipa do INEM passará de aproximadamente 1.100 para 1.300 Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar.

No final do ano passado, Sérgio Janeiro sublinhou que este tipo de medidas fornece "mais ânimo para continuar e confiar" que 2025 será "um ano de viragem", tanto na qualidade do socorro prestado quanto na confiança da população no INEM.

Recentemente, um acordo com o Sindicato dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar (STEPH) resultou num aumento salarial de 256 euros para todos os técnicos a partir de janeiro. A insatisfação entre os profissionais tinha levado a greves que afetaram negativamente a prestação de serviços, o que gerou a necessidade de negociação.

Adicionalmente, o INEM está a responder a queixas relacionadas com o curso de formação para TEPH, prevendo alterações nos testes teóricos para evitar partilhas indevidas de respostas. Sérgio Janeiro destacou o esforço contínuo para garantir que todos os TEPH completem a sua formação até o final de 2025.

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#EmergênciaMédica #ReforçoTécnicos #SaúdePública