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Goucha eterniza memória da mãe com joias transformadas

Manuel Luís Goucha partilha uma recordação especial da sua mãe, Maria de Lourdes Sousa, ao transformar um presente significativo numa peça de joalharia. Uma homenagem tocante à sua herança familiar.

03/08/2025 18:15
Goucha eterniza memória da mãe com joias transformadas

No dia 10 de agosto de 2024, Manuel Luís Goucha enfrentou a dor de perder a sua mãe, Maria de Lourdes de Sousa, que faleceu aos 101 anos. O apresentador, que sempre valorizou as memórias deixadas por ela, especialmente as que têm um significado material, decidiu partilhar uma história especial.

No contexto do lançamento de um novo livro sobre as lojas emblemáticas de Coimbra – onde viveu durante a sua adolescência – Goucha mencionou duas das preferidas da sua mãe, nomeadamente a Ourivesaria Costa. “A Ourivesaria Costa situava-se ao lado do prédio onde a minha mãe laborou durante anos como manicura e pedicura”, começou por explicar em um vídeo nas redes sociais.

Acrescentou ainda que “O Salão Azul, que era adjacente à Ourivesaria, foi o cabeleireiro de referência da cidade durante várias décadas”. A mãe de Goucha, que trabalhava à comissão, tinha um rendimento variável que a permitiu comprar pequenos tesouros ao longo da vida, investindo em ouro. “Era uma geração que valorizava muito as libras de ouro”, destacou.

Com o passar do tempo, a mãe decidiu vender as suas joias, repartindo o dinheiro entre os netos, mas conservou quatro libras. “Uma foi para mim, outra para o meu marido, Rui, uma para o meu irmão, Carlos, e outra para a sua nora, Isabel”, explicou Goucha.

Após receber a libra do marido, Manuel transformou-a em botões de punho, que usa frequentemente em eventos especiais. “Sinto que, além de todas as memórias, carrego agora também esta ligação mais profunda à minha mãe que revive momentos especiais”, afirmou, mostrando os botões no vídeo.

O apresentador também partilhou uma mensagem emocionante oito dias após a sua perda, onde refletiu sobre o legado e a força da sua mãe. “Ela sempre disse: ‘ninguém manda em mim!’. De facto, foi sempre senhora da sua vida e partiu serenamente, conforme desejava, na casa onde viveu durante 60 anos,” recordou, ao ler uma carta que sua mãe deixou escrita há mais de 20 anos.

Manuel finalizou a sua homenagem expressando a sua gratidão: “Estou muito grato à vida por me ter dado a minha mãe durante 69 anos.”

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