Tech

Felca expõe riscos da "adultização" nas redes sociais,Meta e TikTok reagem

O youtuber Felca denuncia como os algoritmos do Instagram e TikTok expõem crianças a abusos, exigindo mudanças das plataformas.

há 10 horas
Felca expõe riscos da "adultização" nas redes sociais,Meta e TikTok reagem

O influenciador brasileiro Felca chamou a atenção esta semana com a publicação de um vídeo que aborda a problemática da “adultização” de crianças nas redes sociais. No conteúdo, destaca como os algoritmos de plataformas como o Instagram facilitam a exposição de menores a pedófilos e abusadores sexuais.

O vídeo também serve como um apelo às empresas Meta, responsável pelo Instagram, e TikTok, solicitando mudanças nas suas políticas de gestão deste tipo de conteúdos. Em resposta, ambas as plataformas enviaram comunicados à revista brasileira Valor, explicando as medidas que estão a tomar para proteger as crianças.

Um representante da Meta ressaltou que a empresa já denuncia redes de pedofilia às autoridades e tem políticas rigorosas para remover conteúdos impróprios, afirmando: “Não permitimos e removemos de nossas plataformas conteúdos de exploração sexual, abuso, nudez infantil e sexualização de menores.” A Meta também utiliza um sistema de comparação de imagens para identificar conteúdo prejudicial.

Por seu lado, o TikTok revelou que baniu em 2023 e 2025 o influenciador Hytalo Santos, mencionado por Felca, e implementou várias medidas focadas na segurança dos mais jovens. A plataforma não permite a criação de contas por menores de 13 anos e estabelece configurações específicas para contas de jovens até 16 anos, garantindo que os pais estão informados sobre a atividade online dos filhos.

O TikTok comentou ainda que qualquer conta envolvida em violações graves será banida, sublinhando que a sua moderação inclui mais de 40 mil moderadores humanos, além de técnicas algoritmicas.

O vídeo de Felca, que resolveu não monetizá-lo por questões éticas, tornou-se viral, acumulando mais de 35 milhões de visualizações em apenas uma semana, provocando reações significativas tanto no Brasil como em Portugal.

A revista Veja calculou que, caso Felca optasse pela monetização do vídeo, ele poderia ter ganhado cerca de 100 mil reais, ou aproximadamente 15,8 mil euros, ao considerar as estimativas de receitas por visualização.

#ProtecaoInfantil #ResponsabilidadeDigital #AdultizacaoNao