Uma seleção de declarações que destacaram os últimos momentos da corrida eleitoral para as legislativas de 18 de maio.
No decurso dos últimos dias da campanha eleitoral para as legislativas de 18 de maio, diversas figuras políticas expressaram as suas opiniões de forma contundente.
Inês Sousa Real, porta-voz do PAN, anunciou: "Os grandes partidos fazem muitas promessas durante a campanha, mas depois não concretizam a vontade dos cidadãos." Esta declaração foi feita durante uma ação no Porto.
Por sua vez, André Ventura, líder do Chega, afirmou, em Santarém: "Precisamos de uma verdadeira revolução de desburocratização na agricultura, e isso será realizado."
Em Castelo Branco, Pedro Reis, candidato pela coligação AD, frisou a importância do trabalho honesto: "Na AD, apostamos em reformas e resultados. A oposição, ao contrário, prefere a confusão e a intriga."
Por outro lado, Luís Montenegro conduziu um discurso enfatizando a superação do medo: "É tempo de ignorar as velhas táticas de semear receios. Nós prestamos contas pelo que fizemos."
A visão de Rui Tavares, porta-voz do Livre, foi clara: "Sentimos uma grande acrimónia dentro da direita que pode levar a uma instabilidade sem precedentes."
No PS, Pedro Nuno Santos criticou a postura política de outro líder: "Cavaco Silva disse que estava tudo bem pouco antes da queda do BES. Esta é a prova de que não se pode confiar em quem não é honesto."
Por sua vez, Sofia Pereira, da Juventude Socialista, fez referências a diversas situações nebulosas relacionadas com a atual liderança.
Rui Rocha, presidente da Iniciativa Liberal, partilhou a sua perspetiva: "A esquerda já admite a derrota. É uma questão de discurso, não apenas de sondagens."
Mariana Mortágua, do BE, denunciou as tentativas de manipulação por parte de outros líderes: "É curioso ver Cavaco Silva a defender a ética do PSD, que cortou pensões."
Na reta final, a preocupação com a estabilidade política dominou os discursos, com figuras como Manuela Ferreira Leite e Luís Marques Mendes a alertarem sobre a importância de um governo estável.
Enquanto isso, Pedro Nuno Santos reiterou a necessidade de diálogo e estabilidade: "Estamos a trabalhar para evitar uma nova onda de instabilidade, como nos últimos meses."
Com a data das eleições a aproximar-se, o clima político em Portugal mantém-se tenso e repleto de expectativas.