China manifesta esperança em acordo pacífico sobre a Ucrânia
A China expressou a expectativa de um entendimento "aceitável para todas as partes" na situação ucraniana, à luz da reunião entre Trump e Zelensky, contando com a presença de líderes da Europa.

A República Popular da China afirmou, numa conferência de imprensa, que anseia por um acordo de paz justo e duradouro na Ucrânia, assim como a rápida resolução do conflito. A porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Mao Ning, sublinhou a importância do diálogo entre as partes envolvidas.
Na cimeira recente no Alasca, onde o presidente americano, Donald Trump, se encontrou com o presidente russo, Vladimir Putin, não houve avanços significativos em direção a um cessar-fogo. Mao Ning reiterou o apoio da China a todos os esforços que visem uma solução pacífica para a crise, manifestando satisfação pelo contacto contínuo entre os EUA e a Rússia.
Dito isto, Trump declarou que o presidente ucraniano pode acabar rapidamente com a guerra contra a Rússia, mas afastou a ideia de que Kyiv possa recuperar a Península da Crimeia, que foi anexada por Moscovo em 2014, e a possibilidade de adesão à NATO.
O presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, vai reunir-se hoje com Trump em Washington, onde a conversa está agendada para as 13:00 (17:00 em Lisboa). Após este encontro, está previsto um debate com importantes líderes europeus, incluindo Emmanuel Macron (França), Friedrich Merz (Alemanha), Giorgia Meloni (Itália) e Keir Starmer (Reino Unido), bem como o líder da NATO, Mark Rutte.