A tradição dos Casamentos de Santo António continua forte em Lisboa, com casais de várias nacionalidades a unirem-se na festa do amor, segundo o presidente da Câmara Municipal.
Os Casamentos de Santo António, uma das tradições mais emblemáticas de Lisboa, estão longe de desaparecer, como reafirmou o presidente da Câmara, Carlos Moedas. Durante a apresentação dos noivos para a cerimónia, que ocorrerá no dia 12 de junho, Carlos Moedas destacou que a diversidade cultural dos casais, que inclui noivos do Brasil, Itália e Paraguai, reflete a verdadeira essência da cidade.
Este ano, dos 39 casais que se candidataram, 16 foram selecionados, variando em idades dos 27 aos 50 anos e representando 23 das 24 freguesias de Lisboa. A maioria dos noivos é de origem portuguesa, mas a multiculturalidade é notável, com presenças de Espanha, Brasil e outros países.
"Lisboa é uma cidade que acolhe a todos", sublinhou Moedas, afirmando que cada noivo se tornará "embaixador de Lisboa" para o resto da vida. Os Casamentos de Santo António tiveram início em 1958, interrompidos em 1974 e retomados em 1997, reforçando a ligação entre tradição e modernidade.
Pedro Moreira, da EGEAC, descreveu os Casamentos de Santo António como um "símbolo do amor e da esperança", destacando a sua importância social e cultural. A Câmara Municipal investe mais de 2 milhões de euros nas Festas de Lisboa, onde os patrocínios desempenham um papel fundamental para o sucesso do evento.
Entre os casais, destacam-se Mariana Saavedra e Francesco Bontempi, que se conheceram na América e decidiram celebrar o amor em Lisboa, e Liliana Fonseca e Jorge Oliveira, que, animados pelo amor e pela tradição, se juntam assim à celebração.