Seguro defende investimento prioritário na proteção civil
António José Seguro enfatizou a necessidade de mais investimento em proteção civil e bombeiros, reiterando que a vida das pessoas é a prioridade mais essencial.

António José Seguro, candidato à presidência, expressou hoje a sua convicção de que, embora possa haver falta de recursos noutras áreas, nunca deve faltar financiamento para a proteção civil e para os bombeiros. A vida das pessoas, segundo ele, é o bem mais valioso que temos.
Ao visitar os bombeiros voluntários em Castelo Branco e o Comando Sub-Regional da Beira Baixa, Seguro sublinhou a importância de estarmos sempre a adaptar-nos às novas tecnologias no combate a incêndios. “Não podemos lidar com a proteção civil com ferramentas obsoletas. É fundamental que haja uma evolução constante”, afirmou.
O candidato passou a manhã a dialogar com os responsáveis pela segurança em áreas frequentemente atingidas por incêndios florestais e manifestou a sua gratidão por aqueles que arriscam as suas vidas para proteger a população. “Apesar dos avanços que o país já fez, a evolução deve continuar, especialmente em tempos de inovação tecnológica e inteligência artificial”, acrescentou.
Seguro também fez um apelo às autoridades para que as ações dos bombeiros e da proteção civil sejam tratadas como prioridade. “Às vezes, com baixo investimento, é possível maximizar a eficiência, especialmente com a introdução de novas tecnologias que podem melhorar a detecção e prevenção de incêndios”, afirmou.
Sobre as dívidas acumuladas que o Estado tem com os bombeiros, o candidato destacou que o governo deve honrar os seus compromissos, questionando a prioridade que se dá à proteção da saúde e da vida dos cidadãos. “Deve haver uma clara definição das prioridades. A proteção da vida é, sem dúvida, uma prioridade”, defendeu.
Quanto às questões relacionadas com o bónus para pensionistas e reformados, Seguro optou por não se pronunciar demasiado, afirmando que é importante permitir que os partidos políticos se manifestem sobre esses temas. “Preferia que houvesse mais estabilidade nas medidas de apoio, para que os reformados soubessem o que podem contar, em vez de dependerem de ajudas extraordinárias”, concluiu.