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Hutis assumem ataque ao aeroporto de Telavive com míssil hipersónico

há 3 horas

Rebeldes Hutis do Iémen reivindicam um ataque ao aeroporto Ben Gurion, alegando que o míssil fez milhões de israelitas refugiar-se. Israel confirma a interceção do projétil.

Hutis assumem ataque ao aeroporto de Telavive com míssil hipersónico

A facção rebelde xiita Huti, originária do Iémen, anunciou hoje a responsabilidade por um novo ataque direcionado ao aeroporto Ben Gurion em Telavive, utilizando "um míssil balístico hipersónico". O porta-voz militar dos Hutis, Yahya Sarea, comunicou que a unidade de mísseis dos Hutis tinha desencadeado uma "operação militar contra o Aeroporto de Lod".

Sarea salientou que o míssil "atingiu o seu alvo", provocando o pânico entre a população, que se apressou a procurar abrigo, e interrompendo as operações aeronáuticas durante quase uma hora.

Em resposta, as forças armadas israelitas confirmaram a interceção do projétil proveniente do Iémen, sem, porém, reportar vítimas. Sarea enfatizou ainda que tal operação "prova a efetiva proibição do tráfego aéreo naquele aeroporto", apelando a todas as companhias aéreas que suspendessem os voos para a Palestina ocupada.

O porta-voz mencionou a intenção dos Hutis de cessar os ataques, tanto a Israel como nos mares Vermelho e Árabe, "após o término da agressão contra Gaza e a suspensão do bloqueio". Já em 4 de maio, um míssil Huti havia atingido o perímetro do aeroporto Ben Gurion, uma ocorrência inédita.

Após o início da atual guerra na Faixa de Gaza, iniciada por um ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023, os Hutis têm realizado múltiplos ataques contra Israel, afirmando agir em apoio aos palestinianos.

Em resposta a estes ataques, Israel realizou bombardeamentos na semana passada, visando o aeroporto de Sana, alegando que este foi totalmente desativado, bem como instalações elétricas e cimenteiras no Iémen.

O ministro da Defesa israelita, Israel Katz, afirmou que o país revirá dar uma resposta "vigorosa". No último domingo, o Exército israelita emitiu um aviso de evacuação em três portos iemenitas, mas não foram reportados novos ataques desde então.

Adicionalmente, os Estados Unidos conseguiram mediar um acordo de cessar-fogo com os Hutis através de Omã, encerrando semanas de ataques por parte dos EUA em retaliação aos foguetes lançados pelos rebeldes.

Os Hutis fazem parte de um chamado "eixo de resistência", que tem o Irão como líder e que inclui também outros grupos militantes, como o Hezbollah do Líbano e os palestinianos do Hamas e da Jihad Islâmica.

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